Ao contrário do que acontece quando fraturamos o dente após um impacto, o hábito de morder objetos pode causar danos nos dentes que dificilmente são perceptíveis no momento
Quem nunca se pegou mordendo uma tampa de caneta distraidamente? É muito comum o nosso corpo utilizar dessa prática para aliviar a tensão ou a ansiedade. Também somos acostumados a usar a boca para ações que não fazem parte de suas funções básicas, como abrir embalagens ou (até mesmo) garrafas.
Embora tudo isso pareça banal, práticas como essas podem trazer problemas sérios para a saúde bucal, além de poder machucar as gengivas e os lábios. Colocar objetos na boca também nos expõe a possíveis contaminações por bactérias presentes ali – e que ficam em contato direto com a mucosa.
Danos simples e complexos
Ao contrário do que acontece quando fraturamos o dente após um impacto, o hábito de morder objetos pode causar danos nos dentes que dificilmente são perceptíveis no momento.
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Esses danos podem ser desde coisas mais simples de se resolver – como microfissuras no esmalte que causam manchas ou lascas que interferem na estética – até problemas sérios a longo prazo, que vão exigir uma consulta e um tratamento odontológico especializado.
Prejuízo ao esmalte dos dentes
Ao abrirmos objetos com os dentes, corremos o risco de fissurá-lo ou até mesmo quebrá-los. O esmalte dentário – a camada externa e protetora do dente – também pode ser desgastado. Morder objetos de forma recorrente pode gerar um quadro de erosão dentária, ou seja, a perda do esmalte, o que deixa o tecido desprotegido e a dentina exposta, dando um aspecto amarelado aos dentes.
Portanto, é importante nos atentarmos à mania de morder objetos. Caso o hábito apareça, devemos nos controlar e, se necessário, procurar acompanhamento profissional.